Como seres de difícil concentração mental que somos, os pontos cantados (cânticos), nada mais são do que ferramentas para o auxilio de nossas forças mentais perante os trabalhos magísticos realizados. Esta é uma forma de nos ligarmos vibratóriamente as energias que as entidades estão imantadas e nos fornecem de acordo com cada Orixá pertencente no seu campo de atuação. Seja o ponto cantado de Orixás, ou pontos de chamada de falanges, ambos tem como objetivo canalizar a sua concentração e força mental, de todos que ali se encontram, para amplificar as energias elevadas do local e para possibilitar o rebaixamento vibratório das entidades que ali virão desempenhar seus respectivos trabalhos do dia.
Assim como muitos outros elementos da umbanda, este é mais um que serve de auxilio como gerador de uma egrégora positiva, que servirá de combustível para as entidades enviadas do divino.
"As formas que auxiliam a ligação com a divindade, seja um altar, uma vela, uma imagem do santo de fé, a palavra de um orador, o passe magnético, a água fluidificada, os cânticos, a música instrumental, o Pai-velho com um galho de arruda, as contagens de pulsos e o estalar de dedos, entre tantas outras, nada mais são do que meios, para vossa sensibilidade frágil, de vos ligardes ao divino, que não é propriedade de nenhuma religião ou doutrina da Terra, mas de todas ao mesmo tempo. Deus em todas está, por sua onisciência e onipresença, como afirmava nosso irmão maior, Jesus Cristo, que não participava de nenhuma crença doutrinária de entanho: "EU E MEU PAI SOMOS UM". (Trecho retirado do livro Umbanda de A a Z, por Ramatís, pg. 185).