Salve salve pessoal, primeiramente desejamos a todos um feliz ano, com muitas realizações, crescimento e equilíbrio. Já falando em equilíbrio, entraremos no assunto do post de hoje, que se trata da regência vibratória, do Orixá Xangô, neste ano de 2014.
Podemos entender por regência planetária a atuação de uma vibração sobre nosso planeta com grande influência, ou seja, a energia do Orixá regente deste ano irá influenciar o planeta Terra numa escala global, nisto se inclui a maneira de pensar e agir de todos os seres que vivem em nosso planeta. Política, religião, ecologia, tecnologia, saúde, ciências, educação, e todas demais relações humanas estarão sobre forte influência de Xangô, assim ficando claro que a atuação desse Orixá no ano de 2014 não vale somente para dentro dos terreiros de Umbanda e outras religiões.
Xangô é Orixá da justiça divina, força que atua no nosso planeta para conservar o equilíbrio, por tanto a justiça é de todos, independente de credo religioso, assim todos estão sujeitos a essa influência. Para que possamos compreender o que é justiça, bastamos ligar esta palavra a lei de causa e efeito, onde a mesma rege o nosso universo, enquanto o homem planta no presente, colherá no futuro o fruto de seus atos, tornando assim esta lei imutável e aplicada a todos os seres viventes. Daí se gera o equilíbrio, pois se não houvesse essa lei que a tudo coordena, o caos se instalaria em nosso planeta. O que iremos vivenciar neste ano de 2014 é justamente o equilíbrio de todos os atos cometidos pela humanidade, ou seja, é a força divina da justiça fazendo com que o planeta Terra continue sua caminhada evolutiva, assim tirando de um lado da balança aquilo que pesa demais e atrapalha o crescimento planetário, e do outro lado agregando valores e conceitos que visam equilibrar o sistema de crescimento do nosso planeta.
Dentro dessa temática, podemos entender que os tempos chegados são a oportunidade de revermos conceitos, mudarmos atitudes, pensamentos e maneiras de agir perante a vida. Cabe a cada ser fazer esta auto-análise para ponderar e colocar em uma balança todos os seus atos, submetendo-se a uma retificação ética e moral, visando assim, viver dentro de um caminho reto, com discernimento do que é certo e errado, procurando um equilíbrio constante. Entendendo o quanto é necessário essa auto-análise, fica claro que para aqueles que ao longo da vida vieram explorando o valor alheio, tomando atitudes impensáveis visando somente seu próprio benefício, ao aportarem este ano será a hora da colheita obrigatória, de acordo com seus atos, assim terão a oportunidade de vivenciar na dor a chance de repensar suas atitudes. E àqueles que foram injustiçados, privados de algum direito, terão as oportunidades de fazer um novo plantio, escolhendo o terreno de acordo com aquilo que queiram semear, por tanto, é importante perceber que não é por que a força da justiça divina estará sob forte influência em nossas vidas, que a mesma tomará atitudes e nos modificará sem o nosso esforço, precisamos aproveitar as oportunidades que virão de acordo com o nosso merecimento, assim construindo um chão firme e terreno fértil para frutos futuros.
Temos da imagem de Xangô as pedreiras, onde podemos interpretar as mesmas como a maneira que devemos nos manter diante da justiça e lei divina, ou seja, com firmeza na crença de uma lei maior, solidez quanto ao propósito no bem e no nosso crescimento. Mais que a figura do rochedo, Xangô é principalmente o fogo, que consome tudo aquilo que está em excesso, inflama e intensifica tudo aquilo que está apagado e precisa se iluminar, ou seja, Xangô é luz equilibradora em nossas vidas e principalmente em todo o sistema de vida de nosso planeta, levando luz a qualquer recanto onde se faça necessário, penetrando com o raio da justiça, conduzido pela força da lei, o recanto mais profundo e duro que criarem em desequilíbrio com a criação divina.
Salve nosso Pai Xangô, que nesse ano que adentramos, possamos ter teu fogo sempre purificando nosso íntimo, para que possamos ter equilíbrio e força de vontade para vencer as mazelas, que infelizmente, ainda carregamos dentro de nossas almas. Kaô! Kabecilê Xangô!
