Salve a todos os irmãos, no post de hoje abordamos um assunto que embora já citado em obras conhecidas, ainda é pouco estudado nos meios espiritualistas, trata-se da tecnologia utilizada no plano extrafísico.
Mediunidade de Cura
Obra psicografada por Hercílio Maes, pelo espírito Ramatís.
PERGUNTA: - Qual o processo ou a técnica adotada pelos espíritos terapeutas para atenderem ao receituário que lhes é solicitado?
RAMATÍS: - O receituário mediúnico, quando é vultoso e inclui diagnósticos difíceis e receitas para doentes que se encontram distantes do local do centro espírita, exige, no "lado de cá", a participação de diversas equipes de trabalho sob o comando de uma entidade responsável pela boa ordem nos trabalhos.
Essas equipes compõem-se de técnicos, médicos, laboratoristas, enfermeiros, químicos e pesquisadores, em comunhão com outras entidades, que os auxiliam num serviço coletivo, disciplinado e ágil. Eles dirigem-se à residência dos enfermos registrados nos pedidos do centro espírita, fazendo observações diretas, consultando os mentores familiares, e depois transmitem todos os detalhes destinados a esclarecer o guia terapeuta, que permanece junto ao médium, no desempenho de sua tarefa de assistente receitista. As observações colhidas nos ambientes onde situam-se os enfermos são transmitidas na forma de ondas que se projetam num espelho fluídico situado na mesa do receituário e diante do médium, embora invisível para este. Trata-se de um receptor confeccionado com substância do mundo astral e que desempenha as mesmas funções dos vossos televisores. Em sua tela aparecem as imagens do perispírito dos enfermos, apresentando todos os sinais ou características patogênicas existentes no tecido perispiritual, as quais orientam o guia no diagnóstico e na prescrição do medicamento adequado.
Muitos espiritualistas guardam no seu mental e acreditam com forte convicção, que no plano extrafísico a coisa mais comum de se ver é espíritos voando, ou ainda, se transportando para os locais onde desejam exercer os seus trabalhos, quando, na realidade, não são todos os benfeitores espirituais que possuem condições mentais para exercerem tais atos, e muitas vezes, mesmo tendo tais condições mentais e psíquicas, em algumas situações, devido ao adensamento vibratório das regiões em que atuam, ficam incapacitados de se locomoverem de tal forma, tendo que se utilizarem, quando possível, de tecnologias astrais para um transporte mais eficaz. Podemos levar esse entendimento para o campo da comunicação, pois, muitos são os que acreditam que todos os espíritos benfeitores são detentores da comunicação via telepatia, mas tal capacidade mental somente é adquirida pelo espírito mediante muito treino e estudo no plano espiritual.
Tendo em vista que os benfeitores espirituais das diversas equipes de trabalhos que atuam num centro espírita ou em um terreiro de umbanda, possuem diferentes graus de evolução, como fica a atuação dos mesmos, no quesito comunicação entre eles e os espíritos que dirigem o trabalho no centro, quando saem em incursões para trabalharem na casa dos assistidos que frequentam um centro, ou quando atuam em missões de socorro espiritual nos diversos planos dos umbrais, sabendo que nem todos os trabalhadores espirituais possuem a capacidade de se comunicar telepaticamente?
Como vimos no trecho citado a cima, os mesmos se utilizam de ferramentes e aparatos tecnológicos existentes no plano astral, para que assim, seja facilitada a execução da tarefa e a comunicação dos trabalhadores com aqueles que os coordenam. Alguns estudiosos do meio espiritualista, ao se depararem com informações trazidas na literatura espiritual, que afirmam o uso de tecnologias astrais, por meio dos benfeitores, no plano extrafísico, se chocam e negam tal realidade, por ainda possuírem em seu íntimo a ideia fantasiosa de um plano astral repleto de luzes e plenitude, mas sem nenhuma forma, sem matéria, sem cor e sem nenhuma estrutura extrafísica que componha o mesmo. Ora! Se pararmos para pensar que a obra "Mediunidade de Cura", psicografada pelas mãos de Hercílio Maes, no ano de 1963, onde os primeiros avanços no quesito tecnologia de comunicações, na área da internet, eram possuídos apenas pelas grandes potências militares da época, e em sigilo, podemos identificar a diferença tecnológica absurda do plano extrafísico em comparação com o plano físico, onde os benfeitores já se utilizavam de um sistema de comunicação, que na obra é chamada de "espelho fluídico", que transmitia em tempo real imagens, sons e informações, das mais completas, de espíritos que se encontravam em locais totalmente diferentes. Não enxergamos ai o tão famoso e inovador "tablet", tão utilizado nos tempos de hoje? Não seria muito mais lógico e palpável idealizar um plano extrafísico que possua sim, metrópoles, transportes, aparelhos tecnológicos, edificações, praças, dentre outras estruturas que também enxergamos no plano físico, mas que porém, do lado de lá, estão anos a frente?
Ainda analisando a mesma obra mediúnica, que naquela época trouxe tais informações dessa tecnologia astral, e que somente a poucos anos está sendo utilizada no plano físico, não estaria aí um meio de comprovação da existência da vida pós morte e de um plano espiritual, para os mais incrédulos? Como que em 1963 poderia, Hercílio Maes, um cidadão brasileiro, médico/contador, trazer tais informações a respeito desses avanços tecnológicos, que somente a partir do segundo milênio começariam a ser utilizados pelo homem terreno? Imaginemos neste momento, quais inovações tecnológicas, nas diversas áreas, já não são realidades vivenciadas pelos habitantes do plano extrafísico? Vale a reflexão.
