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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Fumo, Alcoólicos e sua ação no Espírito: Parte I

Salve à todos! No dia de hoje buscamos iniciar uma série de posts que visam elucidar a cerca da ação do Fumo e do Álcool sobre o espírito. Tratando da relação desses agentes com a obsessão e as enfermidades do ser.


Eis um tema que muitas vezes causa certa polêmica, principalmente entre os que fumam e ingerem bebidas alcoólicas, é claro, porém, não viemos aqui dizer que o fumo e o álcool ofendem a Deus ou qualquer coisa do tipo, mas vamos, através de alguns textos, esclarecer a cerca da ação destes dois agentes sobre o espírito, tanto quando encarnado quando já desencarnado.

Como falamos, o ato de fumar não é um ato que ofenda à Deus, mas sim a nós mesmos, pois não somente traz prejuízos ao corpo físico com uma gama de doenças, como problemas respiratórios, câncer e tantas outras, mas nos dificulta a caminhada também no pós-morte, isto é, após nossa desencarnação.

Embora tenhamos citado sobre as doenças que o fumo pode causar, ainda há outros malefícios que o mesmo nos traz quando ainda estamos na carne, trata-se da obsessão. Sim, quando falamos sobre a maioria dos vícios, para não generalizar, quase todos estão ligados a um processo obsessivo, e então podemos pensar, “o que tem a ver eu querer fumar com a obsessão?” É que, embora possa parecer ficção, há espíritos desencarnados que possuem grande viciação ao fumo, porém, como não há cigarros para eles no plano Astral os mesmos buscam se ligar a pessoas que possuem o vício do fumo, a fim de que, através da energia etérea liberada pelo fumo eles possam saciar o seu vício.

Vejam que este é um processo simples de afinidade vibratória, e que pode causar grandes embaraços ao fumante do plano carnal, pois como o vício do desencarnado é pouco saciado, devido a pouca quantidade de fumos tragados por vez, ele começa a influenciar sua vítima a fumar cada vez mais, isto é, aumentar a quantidade de cigarros por dia. Vejam que muitos começam com poucas quantidades, e até comentam que fumam quando querem e param quando bem entender, porém, o que geralmente podemos observar é que a quantidade de cigarros por dia só tende a aumentar, vindo a passar de 1 para 2, 3 e até 4 carteiras de cigarros por dia. Algo que podemos notar é que geralmente estes que dizem que param quando querem não percebem o quanto já aumentou a quantidade de cigarros tragados por dia, e ainda mantém a ilusão de parar quando bem entendem.

Outro ponto que gostaríamos de falar, e que vai melhorar a visualização do que falamos até então, é sobre a viciação mental do fumante, isto é, ele se torna escravo do próprio fumo, do qual o domina totalmente. Isso bem sabemos, pois é o processo normal do vício sobre o homem. Porém, esquecemo-nos, ou melhor, achamos que tal vício é da carne, e que quando morrermos os vícios da carne morrem com o corpo, LEDO ENGANO!

O vício se torna mais perturbador e mais difícil de lidar com ele, mas por quê? Porque o ser não pensa com o cérebro físico, mas sim através do seu corpo Mental – um dos corpos do espírito e sede geradora dos pensamentos provindos do mesmo – e quem reage emocionalmente frente aos pensamentos gerados é o corpo Astral, ou perispiritual – eis aí um dos motivos em que os autores denominam o plano Astral como o plano das emoções -, e então diante dos pensamentos e emoções o ser age no plano físico através do corpo carnal. Porém, ao perdermos o corpo físico, isto é, desencarnarmos, vivemos a realidade do plano Astral, recebendo ainda os pensamentos viciados do fumo provindos do corpo mental, contudo, a sensação do vício é como se fosse multiplicada, pois como bem falamos, o corpo Astral é a sede das emoções, sendo assim, o vício continuado no pós-morte é ainda aterrador, pois imaginemos a euforia de um viciado da carne quando não consegue saciar sua vontade, agora imaginemos ele sentindo toda essa euforia de maneira muito mais intensa, e agora com uma nova barreira a transpor, isto é, não há o cigarro no plano Astral para saciar o vício, vejam que não é algo simples e muito menos fácil de lidar.

Podemos agora, como citamos outrora, visualizar a relação do vício com a obsessão de maneira mais clara e racional, pois, o ser desencarnado sem ter como saciar o seu vício, vai buscar de outra forma amenizar suas dores e angústias provindas do mesmo, o que o leva a obsedar um encarnado fumante, cirando um elo com o mesmo, entrando em um processo de simbiose, acomplando-se a aura do encarnado e vampirizando não somente o éter do fumo para saciar seu vício, mas também energias salutares do equilíbrio psicofísico do encarnado. O ser passa de obsedado quando em carne para obsessor quando desencarnado.


Que possamos aos poucos tomar consciência do mal que esta droga lícita pode nos fazer e larga-lo ainda enquanto somos encarnados, pois do outro lado, como bem vimos, a coisa fica realmente complicada.

Fontes para Estudo:
"Fisiologia da Alma" - Ramatís/ Hercílio Maes - Editora do Conhecimento.

"Medicina da Alma" - Joseph Gleber/ Robson Pinheiro - Casa dos Espíritos Editora.

"Legião: Um Olhar sobre o Reino das Sombras" - Ângelo Inácio/ Robson Pinheiro - Casa dos Espíritos Editora.