Salve à todos! No dia de hoje buscamos iniciar uma série de posts que visam elucidar a cerca da ação do Fumo e do Álcool sobre o espírito. Tratando da relação desses agentes com a obsessão e as enfermidades do ser.
Eis um tema que muitas vezes
causa certa polêmica, principalmente entre os que fumam e ingerem bebidas
alcoólicas, é claro, porém, não viemos aqui dizer que o fumo e o álcool ofendem
a Deus ou qualquer coisa do tipo, mas vamos, através de alguns textos, esclarecer
a cerca da ação destes dois agentes sobre o espírito, tanto quando encarnado
quando já desencarnado.
Como falamos, o ato de fumar não
é um ato que ofenda à Deus, mas sim a nós mesmos, pois não somente traz
prejuízos ao corpo físico com uma gama de doenças, como problemas
respiratórios, câncer e tantas outras, mas nos dificulta a caminhada também no
pós-morte, isto é, após nossa desencarnação.
Embora tenhamos citado sobre as
doenças que o fumo pode causar, ainda há outros malefícios que o mesmo nos traz
quando ainda estamos na carne, trata-se da obsessão. Sim, quando falamos sobre
a maioria dos vícios, para não generalizar, quase todos estão ligados a um
processo obsessivo, e então podemos pensar, “o que tem a ver eu querer fumar
com a obsessão?” É que, embora possa parecer ficção, há espíritos desencarnados
que possuem grande viciação ao fumo, porém, como não há cigarros para eles no
plano Astral os mesmos buscam se ligar a pessoas que possuem o vício do fumo, a
fim de que, através da energia etérea liberada pelo fumo eles possam saciar o
seu vício.
Vejam que este é um processo
simples de afinidade vibratória, e que pode causar grandes embaraços ao fumante
do plano carnal, pois como o vício do desencarnado é pouco saciado, devido a pouca
quantidade de fumos tragados por vez, ele começa a influenciar sua vítima a
fumar cada vez mais, isto é, aumentar a quantidade de cigarros por dia. Vejam
que muitos começam com poucas quantidades, e até comentam que fumam quando
querem e param quando bem entender, porém, o que geralmente podemos observar é
que a quantidade de cigarros por dia só tende a aumentar, vindo a passar de 1
para 2, 3 e até 4 carteiras de cigarros por dia. Algo que podemos notar é que
geralmente estes que dizem que param quando querem não percebem o quanto já
aumentou a quantidade de cigarros tragados por dia, e ainda mantém a ilusão de
parar quando bem entendem.
Outro ponto que gostaríamos de
falar, e que vai melhorar a visualização do que falamos até então, é sobre a
viciação mental do fumante, isto é, ele se torna escravo do próprio fumo, do
qual o domina totalmente. Isso bem sabemos, pois é o processo normal do vício
sobre o homem. Porém, esquecemo-nos, ou melhor, achamos que tal vício é da
carne, e que quando morrermos os vícios da carne morrem com o corpo, LEDO
ENGANO!
O vício se torna mais perturbador
e mais difícil de lidar com ele, mas por quê? Porque o ser não pensa com o cérebro
físico, mas sim através do seu corpo Mental – um dos corpos do espírito e sede
geradora dos pensamentos provindos do mesmo – e quem reage emocionalmente
frente aos pensamentos gerados é o corpo Astral, ou perispiritual – eis aí um
dos motivos em que os autores denominam o plano Astral como o plano das emoções
-, e então diante dos pensamentos e emoções o ser age no plano físico através
do corpo carnal. Porém, ao perdermos o corpo físico, isto é, desencarnarmos, vivemos
a realidade do plano Astral, recebendo ainda os pensamentos viciados do fumo provindos
do corpo mental, contudo, a sensação do vício é como se fosse multiplicada,
pois como bem falamos, o corpo Astral é a sede das emoções, sendo assim, o
vício continuado no pós-morte é ainda aterrador, pois imaginemos a euforia de
um viciado da carne quando não consegue saciar sua vontade, agora imaginemos
ele sentindo toda essa euforia de maneira muito mais intensa, e agora com uma
nova barreira a transpor, isto é, não há o cigarro no plano Astral para saciar
o vício, vejam que não é algo simples e muito menos fácil de lidar.
Podemos agora, como citamos
outrora, visualizar a relação do vício com a obsessão de maneira mais clara e
racional, pois, o ser desencarnado sem ter como saciar o seu vício, vai buscar
de outra forma amenizar suas dores e angústias provindas do mesmo, o que o leva
a obsedar um encarnado fumante, cirando um elo com o mesmo, entrando em um
processo de simbiose, acomplando-se a aura do encarnado e vampirizando não
somente o éter do fumo para saciar seu vício, mas também energias salutares do
equilíbrio psicofísico do encarnado. O ser passa de obsedado quando em carne para
obsessor quando desencarnado.
Que possamos aos poucos tomar
consciência do mal que esta droga lícita pode nos fazer e larga-lo ainda
enquanto somos encarnados, pois do outro lado, como bem vimos, a coisa fica
realmente complicada.
Fontes para Estudo:
"Fisiologia da Alma" - Ramatís/ Hercílio Maes - Editora do Conhecimento.
"Medicina da Alma" - Joseph Gleber/ Robson Pinheiro - Casa dos Espíritos Editora.
"Legião: Um Olhar sobre o Reino das Sombras" - Ângelo Inácio/ Robson Pinheiro - Casa dos Espíritos Editora.