Salve salve! Dando continuidade no tema que trata do fumo e do álcool e sua ação no espírito, buscamos no texto de hoje falar sobre a ação do álcool, como correm as obsessões provindas do vício deste agente e como se dá o roubo da energia desta substância através da vampirização.
Assim como o fumo, o vício do
álcool causa grandes estragos, e podemos dizer que muitos mais danosos do que o
fumo. Pois bem, primeiramente devemos saber que assim como o vício mental do
fumo após a morte, também age o vício na bebida alcoólica, como todos os outros
vícios.
A diferença é que as entidades
que buscam o alcoólatra, pelo motivo da bebida não ser admitida a todo o
momento, não podemos beber enquanto trabalhamos, por exemplo, diferente do
fumo, buscam estes influenciar de maneira mais direta na vida do alcoólatra.
Mas como?
A fim de fazer seu “caneco vivo”,
termo utilizado por Ramatís para chamar os viciados no álcool, as entidades
vampirizadoras criam situações, por meio da influencia, para desestabilizar a
vítima, a fim de que ela busque no álcool o seu consolo, algo que já virou
tradição entre os seres humanos, desta forma, eles influenciam brigas e
discussões violentas com os chefes, maridos, filhos, namorados, amigos, etc.,
em fim, tentam gerar qualquer situação negativa para que sua vítima busque seu
consolo no álcool. Neste ponto fica fácil visualizarmos como surgem as
obsessões relacionadas aos vícios do álcool não é mesmo? Pois este processo
tende a acontecer continuamente, fazendo com que o encarnado se torne um
verdadeiro alcoólatra inveterado, largando tudo por causa da bebida, saciando
assim o vício dos dois lados da vida.
O problema é que diferente do
prazer de fumar, a bebida altera o ser, onde o mesmo acaba agindo de maneira
quase sempre negativa quando sob efeito do álcool, pois a bebida debilita o
poder de raciocínio do ser, onde então ele age sem escrúpulos, fica agressivo,
fala coisas sem pensar e até seu sistema motor fica debilitado ficando a mercê
das entidades vampirescas que o envolvem. Sendo assim, seja à todo momento,
somente em fins de semana ou em festas, todo o tipo de excessos atraem
entidades ligadas a tal viciação, que depois fazem de tudo para que o encarnado
beba cada vez mais, até que ela se torna o “caneco vivo”, como Ramatís
acertadamente os denomina.
Compreendendo isto, surge uma
dúvida, como as entidades vampirizam o encarnado fazendo com que a bebida sacie
a sensação de que necessitam ou buscam? Para responder tal pergunta, buscamos
as sábias palavras de Ramatís, extraídas do livro “Fisiologia da Alma”, onde
ele nos elucida:
“O álcool ingerido pelo
alcoólatra terreno, depois que lhe atinge o estômago, volatiliza-se em operação
progressiva, até alcançar a sua forma etéreo-astral, momento em que os
espíritos viciados podem então sugá-lo pela aura do infeliz beberrão. Trata-se
de uma espécie de repulsiva operação de vampirismo que, para satisfazer em
parte aos desencarnados, exaure a vitalidade da vítima. Certas vezes
aglomeram-se várias entidades viciadas sobre a aura de um mesmo bêbedo,
constituindo uma grotesca e degradante cena de sucção de álcool! Elas se
mostram irascíveis e irritadas quando os seus pacientes não as atendem a
contento deixando de beber a quantidade desejada para a sua satisfação mórbida
completa. Trabalham furiosamente para que o infeliz aumente a sua dose de
álcool, pois ele representa o transformador que deve saturar-se cada vez mais a
fim de cumprir a repulsiva tarefa de dar de beber aos viciados do Além. Daí o
motivo por que muitos alcoólatras insistem em afirmar que uma força oculta os
obriga a beber cada vez mais, até que chegam a cair ao solo inconscientes.”
Tendo em vista isto, alguns podem
se assustar pensando que se ingerirem álcool, imediatamente espíritos vampirizadores
se aproximarão, porém, gostaríamos de informar que as coisas também não
funcionam desta maneira, pois se todo mundo que gostasse de alguma coisa da matéria
sofresse por isso, então todo o planeta Terra estaria obsedado, pois não existe
uma só pessoa que não tenha suas dificuldades íntimas para resolver, portanto, não
achamos sensato que se pense desta forma. Ingerir a bebida alcoólica não é sinônimo
de obsessão ou vampirismo, como Ramatís informa no livro supracitado, pois
imaginemos um cenário onde um casal decide ir a um restaurante comemorar uma
data importante para eles, e pedem uma taça de vinho, enxergamos aí um cenário
totalmente normal, sem problema algum. O que queremos dizer é que beber
socialmente, pois o ser aprecia o gosto de tal ou tal bebida, não irá trazer
prejuízos a ele, contudo, acreditamos que devemos refletir sobre esta palavra
utilizada por nós “SOCIALMENTE”, será que seu modo de beber se enquadra dentro
deste socialmente? O que ocorre na maioria das vezes é que as pessoas confundem
as coisas, e acreditam que beber somente nos fins de semana, mas encher a cara
é beber socialmente, já que se utilizam do pretexto de que só bebem no fim de
semana. Desculpem-nos os que assim o fazem, mas isto não é socialmente. Todo o
excesso no campo da bebida irá atrair entidades viciadas para sua volta, mesmo
você bebendo uma vez por semana, portanto, deixamos aqui a reflexão para olharmos
nossos hábitos de modo crítico e analisar como estamos nos comportando frente
ao assunto aqui abordado.
Sendo assim, salientamos que tudo
está na mente, mas na mente espiritual e não na física, depende de nós mesmos
sanar nossos vícios mentais através de mudanças de hábitos e práticas que nos
ajude a crescer ao invés de nos chumbar ao solo nos impedindo de evoluirmos
rumo aos braços do criador. E para encerrar, lembremo-nos das sábias palavras
do Mestre Jesus que já nos elucidava com extrema clareza sobre esta questão,
dizendo:
“Em verdade vos digo que tudo que
ligardes sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligardes na
terra será desligado também no céu” (Mateus 18:18).
Referência:
"Fisiologia da Alma" - Ramatís/ Hercílio Maes - Editora do Conhecimento.