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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Transição Planetária: um castigo de Deus?

Nesse momento em que vivemos no planeta Terra, passamos todos por intensas modificações, em todas as áreas. Na política, na área social, educacional, religiosa, interpessoal, todos questionam a si mesmos, jogam fora certas máscaras, ou, em alguns casos, adotam muitas mais.


Vemos que certa ansiedade e medo no por vir permeia os corações de grande maioria, fazendo com que as atitudes tomadas sejam por meio de reações impulsivas, e não de ações programadas.

Indo e reagindo se vão as massas, atras de seus ídolos, de seus credos, de seus partidos, ou, de sua famosa "liberdade". Alguns percorrem um caminho bacana, com chance de acertarem nos seus investimentos, outros, nem sabem quem estão seguindo e muito menos para onde estão indo.

Tudo isso, creio eu, ser a ação dos chegados "últimos tempos", onde a consciência do ser humano, que é sua melhor aliada, começa alertá-lo das decisões que precisa tomar em frente ao seu futuro como espírito imortal que é. A consciência demonstra pouco a pouco a fragilidade de nossas máscaras e hábitos que adquirimos de maneira "fingida", mas que por "força do hábito", se tornou algo bem concreto em nós.

Indiferença, acolhimento, rebeldia, resignação, libertinagem, bom senso, ódio, amor, pré-conceitos, diversidade, falácia, moderação, enfim, diversas faculdades morais que temos capacidade de exercer em nossas vidas, são postas em jogo, potencializadas, cutucadas, forçando-nos a tomar partido de em qual situação íntima nos encontramos.

"E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.


Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.

Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas."
(Apocalipse 22:10-14)

Adentrando uma questão mais espiritualista a cerca da famosa "transição planetária" que vivemos, podemos refletir sobre a informação de que, os espíritos que não estiverem de acordo com sua melhora, irão para outros planetas.

Muitos veem essa ação como "punitiva", onde os "alunos" repetentes vão ser expulsos da "escola" terrena, ficando de castigo em algum lugar do universo, onde só os "maus" espíritos estarão.

Acredito que as movimentações espirituais que estão programadas para acontecer, e outras já em curso, não seriam tão limitadas e falhas assim. Devemos ver que é a ação da misericórdia e justiça divina que estão operando essas ações, onde, dão espaço para os espíritos que querem atuar na sua melhora, e continuar na Terra, se regenerando, e ao mesmo tempo, dão nova oportunidade para os espíritos que ainda não querem realizar essa tarefa.

Imaginemos um contexto, aonde a Terra já se encontre em pleno período de regeneração humana, onde todos buscam o amor com todas suas forças, intentam acertar com seu semelhante e consigo mesmo, e assim curam-se. Imagine um espírito em pleno desequilíbrio no meio de tudo isso, no mínimo se sentiria isolado e intimidado com tantas luzes brilhando ao seu redor, vendo aquilo não como algo benéfico, e sim como uma afronta ao seu livre arbítrio.

Cada ser tem o seu grupo espiritual e sua localidade no universo de acordo com sua condição. "A cada um será dado de acordo com suas obras", ou seja, dentro desse processo de afinidade vibratório e causa e efeito, cada um estará no lugar certo, com o grupo certo de espíritos, para continuar ou permanecer estagnado na sua caminhada evolutiva.