Salve a todos, mudando um pouco o tema esta semana, hoje vamos tratar de um assunto que em algum momento sempre passa nas nossas cabeças, o qual acabamos nos perguntando, qual o sentido da vida? Sendo assim, resolvemos deixar uma reflexão sobre a grande caridade divina, A Reencarnação.
Reencarnação, a grande caridade divina.
Como compreender viver tão pouco tempo e com tantas dúvidas como: Qual o sentido da vida? O que vim fazer aqui? É só isso e acaba? Se não acaba, para onde vou? Questões como essas vem surgindo em nossas cabeças, e como explicar isso?
Pois bem, dentro dessas dúvidas encontramos um esclarecimento no qual muitos concordam e outros discordam, no que tange a reencarnação, este vem nos dizer que o motivo de estarmos aqui encarnados é a possibilidade de evoluirmos como espírito, e que a vida não acaba após a morte do corpo físico, e sim que ela é eterna, sendo esta vida na carne apenas passageira, sendo um reflexo da verdadeira realidade.
Acreditamos que os espíritos vêm evoluindo desde milhares de anos, passando por diversas encarnações, viemos resgatar débitos do passado, aprender o que em outra vida não conseguimos aprender e por isso às vezes passamos por diversos tipos de dificuldades, mas isto é para aprendermos valores que outrora não dávamos importância e que são de salutar relevância para a nossa evolução. Sob esta ótica podemos pensar que, sendo assim, Deus nosso Pai às vezes é tão cruel deixando uns com muito e outros com tão pouco. E é nesse momento que cometemos um grande engano, pois se a uns é dado muito, destes também é muito cobrado, pois se foi riquezas materiais que a este foi dado é dele o dever de ajudar a quem nada tem. Assim como muitos que passam por diversas dificuldades sejam elas, deficiências físicas, mentais, pobrezas, preconceitos, entre outros diversos problemas, é porque outrora praticaram atos maldosos com pessoas que estavam passando por estes mesmos problemas, e para aprender os valores da vida hoje passam por problemas semelhantes, para que assim sintam como é estar do outro lado da moeda, mas o grande Pai não nos põe nesta situação para pagar pelo o que fizemos ou por mera crueldade, e sim porque somente passando pela mesma situação aprenderíamos a respeitar e amar o próximo, independente de sua deficiência, de sua classe social, cor ou credo.
Vendo isso é interessante vermos uma passagem bíblica onde Jesus diz:
“O reino dos céus pode comparar-se a certo rei que quis fazer conta com seus servos, e começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um servo que lhe devia dez mil talentos, e não tendo como pagar, o senhor mandou que ele, sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o a sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que o pagasse tudo que devia.
Assim vos fará também, meu Pai celestial, se do coração não perdoares, cada um a seu irmão, as suas ofensas.” (Mateus 18:23)
Diante desta passagem bíblica podemos ver que, o servo só iria aprender a lição se passasse pela mesma dificuldade que o seu conservo passou, já que, sendo primeiramente perdoado não deu o mesmo valor de perdão que daria quando viesse a passar pela mesma dificuldade. E assim é a reencarnação, o grandioso Pai nos da à chance de virmos a reencarnar para encontrarmos Ele em nós mesmos, e ainda a chance de aprendermos os valores salutares a nossa ascensão espiritual, mas nem sempre aprendemos estes valores na primeira chance, e assim passamos por tamanhas dificuldades para que possamos aprender os ensinamentos que o grandioso Pai quis nos passar.
Compreendendo esta questão, nos virá outra dúvida, no qual seria: Se já reencarnamos tantas outras vezes, por que não lembramos nada destas outras vidas? E diante desta questão levantada, podemos ver o quanto o Pai todo poderoso é bondoso com seus filhos, nos preparando para o reencarne somos agraciados com o véu do esquecimento, e digo agraciado, pois imaginemos que se não houvesse o esquecimento, como sofreríamos ao reencarnar lembrando de todas nossas mazelas, todos os atos maldosos que praticamos outrora, carregando a culpa e o arrependimento. Seria muito difícil acordar para uma nova caminhada mantendo estes sentimentos conosco. E é então que o Pai maior nos permite o véu do esquecimento, nos dando uma nova chance, livre das lembranças de todos os atos errados cometidos no passado, nos permitindo traçar um caminho diferente daquele, com novas oportunidades de aprendizado, para que assim possamos nos desprender de nossos vícios e caminhar rumo aos braços deste Pai maravilhoso que só quer o bem de seus filhos.
Tendo este conhecimento devemos pensar muito bem antes de blasfemar contra Deus, pois é ele que nos da à chance de estarmos aqui para melhorarmos, de acordar todos os dias e ver em pequenas coisas um grande aprendizado. Este Pai não quer que seus filhos deixem suas riquezas de lado, e sim que as compartilhe com quem nada tem, seja esta riqueza uma experiência, um ensinamento, amor, carinho, compaixão, compreensão, e quando se trata de dinheiro, muitos de nós ficamos inseguros quanto a isto, mas quando Deus toca neste quesito, ele apenas deseja que o filho que tem sobrando ao invés de usar superfluamente, possa doar um pouco a quem nada tem, para que assim este também possa desfrutar do necessário, como uma roupa, um prato de comida, e assim por diante. Contudo, entendemos que sempre há tempo para mudarmos, e se quisermos de coração conseguiremos viver como verdadeiros irmãos, enxergando em tudo um aprendizado, em um erro uma oportunidade e em um comportamento de bondade a verdadeira caridade.
Que esse grande Pai abençoe a todos nós com Seu amor infinito!
