Sabemos que a oração tem uma força grandiosa, e que quando feita de coração, angaria energias positivas, que trás não somente positividades energéticas para a pessoa que a faz, mas também cria proteções em sua volta, como André Luiz cita em seu livro “Os Mensageiros”, tal proteção se assemelha a uma couraça, que protege o rezador de ataques energéticos direcionados a ele.
A prece antes de dormir tem um grande impacto protetivo sobre o orador, pois algumas investidas trevosas, direcionadas através de amarrações, por exemplo, se dão durante o sono físico, onde espíritos ignorantes e comprometidos com objetivos negativos buscam a reprogramação mental de seus alvos, e a singela prece, muito ignorada por alguns, tem um papel importantíssimo de proteção contra esse tipo de caso, é claro que a moral da pessoa influencia, porém, a prece reveste a pessoa de grande proteção nos sete níveis vibratórios de seu corpo.
O assunto é o Evangelho no lar, porém, a prece faz parte do mesmo, e é interessante que saibamos, embora superficialmente, sobre alguns dos efeitos da prece.
Pois bem, compreendendo que a oração angaria grande auxílio para o individuo que a pratica, imaginemos agora a ação que um culto do Evangelho no lar pode proporcionar à sua casa e aos participantes. O primeiro grande auxílio se dá sobre o esclarecimento, pois começa a despertar, nos participantes do culto, o raciocínio a cerca das realidades espirituais, abrindo a mente dos mesmos para uma vida antes jamais imaginada, ou seja, a vida além-túmulo. Além de despertar os mesmo para tal realidade, O Evangelho trás um grande ensinamento moral, esclarecendo desde as dificuldades momentâneas até sobre a pobreza e a riqueza material, dando um sentido para tudo o que os cerca. As crianças também devem fazer parte do culto, pois desde cedo começam a ser despertas sobre a realidade da vida, sendo elas também educadas pelas palavras e ensinamentos do maior Professor de todos os tempos, o Mestre Jesus.
Entretanto, no plano espiritual os benefícios que tal culto pode trazer são inúmeros, e cabe salientar, não são somente aos participantes, alcançando diversos espíritos que das energias despendidas durante o culto, também se beneficiam.
Primeiramente devemos saber que, quando nos organizamos para praticar o culto do Evangelho no lar, seja durante uma ou mais vezes na semana, os espíritos que amparam os participantes também se organizam e movimentam forças salutares para o bom andamento do mesmo. Sendo assim, tal culto jamais acontece sem o amparo dos benfeitores. A prece feita antes de começar o culto angaria energias que, manipuladas pelos benfeitores que amparam os participantes, auxilia na proteção da casa onde se é feito o culto, na proteção de todos os participantes, e ainda, são direcionadas como bálsamo curador aos problemas mentais, emocionais, espirituais, físicos e energéticos dos mesmos.
A casa começa a criar também aquela couraça energética como falamos anteriormente, que não passa de um campo energético de proteção em volta da mesma. Devemos entender que nas ruas há diversos tipos de espíritos, e alguns se encontram em estado deplorável, onde durante as chuvas e até mesmo durante o dia, os mesmos buscam refúgio nas casas que possuem baixo padrão vibratório, como os inferninhos e motéis, e quando isso não lhes é acessível, buscam entrar nas residências desprovidas de proteção, ou seja, abertas. Este campo de força em volta da casa, gerado através das energias provindas da prece, e manipuladas pelos protetores dos residentes do local, impede que tais espíritos invadam a residência, pois ao tentar se direcionarem a casa, acabam por receberem um tipo de “choque”, causado pela energia luminosa do campo de força em volta do lar.
Outro aspecto interessante é que, o lar que cultiva o culto do Evangelho, e claro, uma harmonia familiar e boa conduta, acaba por se tornar mais um ponto de luz para os benfeitores espirituais, que nesses lares, acabam por muitas vezes, achar um ponto de refazimento energético, pelo habito do cultivo de energias salutares no local, como podemos ver nas palavras de André Luiz citada também na obra “Os Mensageiros”:
“(...) Aproximamo-nos do jardim que rodeava a construção muito simples e, estupefato, observei que numerosos companheiros espirituais assomavam à janela, saudando-nos alegremente (...)”.
“(...) – Os irmãos que nos saúdam são trabalhadores espirituais que se abrigam nesta tenda de amor (...)”.
Além disso, durante o culto do Evangelho, os benfeitores se utilizam do momento de aprendizado, e levam espíritos para lá poderem aprender juntamente dos participantes encarnados do culto, cabe salientar que não há envolvimento de espíritos durante o culto, e muito menos problemas energéticos com os encarnados, pois os espíritos que para lá são direcionados já possuem um pequeno despertar e lá estão somente para ouvir os esclarecimentos e receber as energias angariadas pelo grupo através da prece. Toda essa ação é altamente controlada pelos benfeitores que praticam esse tipo de trabalho, onde guardiões ficam de prontidão para que nada saia do controle.
Durante a leitura do Evangelho no culto, os espíritos benfeitores se aproximam daquele que irá discorrer com suas palavras sobre o trecho lido, auxiliando o mesmo, através da intuição e inspiração, a passar o ensinamento à cerca do trecho lido no evangelho, onde enquanto o encarnado palestra sobre o assunto aos encarnados, o benfeitor palestra aos desencarnados, procurando em sintonia, auxiliar dos dois lados da vida, como poderemos ver no seguinte trecho tirado da obra já referida:
“(...) Observei então um fenômeno curioso. Um amigo espiritual que reconheci de nobilíssima condição, pelas vestes resplandecentes, colocou a destra sobre a fronte da generosa viúva.
Antes que lhe perguntasse, Aniceto explicou em voz quase imperceptível:
- Aquele é o nosso irmão Fábio Aleto, que vai dar a interpretação espiritual do texto lido. Os que estiverem nas mesmas condições dele poderão ouvir-lhe os pensamentos, mas os que estiverem em zona mental inferior receberão os valores interpretativos, como acontece entre os encarnados, isto é, teremos a luz espiritual do verbo de Fábio na tradução do verbo materializado de Isabel (...)”.
Sendo assim, a casa, por se tornar uma referência energética, recebe a proteção de guardiões, que ali cuidam dos espíritos que entram e saem do local, não permitindo assim a entrada daqueles que desejam praticar o mal, ou ainda, atacar os residentes do local, como podemos ver em outra passagem da referida obra:
“(...) Um Cavalheiro muito simpático e acolhedor abriu-nos a porta. Este pormenor foi outra nota imprevista. Tal não sucedia quando voltava à minha velha casa na Terra. As portas cerradas não me ofereciam obstáculos. Ali, porém, vigorava um sistema vibratório de vigilância que eu não conhecia até então (...)”.
Portanto, podemos compreender que o simples culto do Evangelho no Lar não é apenas uma leitura comum, e sim, uma grande oportunidade de aprendizado e colaboração com o alto. Embora pareça algo ultrapassado para alguns, ou dito que o Evangelho é dessa ou daquela religião por outros, esquecem-se os mesmos que, o Evangelho nada mais é do que o grande Manual de Conduta da humanidade, deixado para dar um norte na vida de todos nós, e então, acabam por deixar de angariar não somente os grandes ensinamentos deixados pelo Mestre Jesus, mas de receber o amparo dos espíritos comprometidos com o bem e a luz, e ainda, deixam de ser mais um colaborador dos emissários do Cristo na Terra.
Que Deus nos permita abrir os olhos à luz, e refletir nas mensagens deixadas pelo Mestre Jesus, a fim de ultrapassarmos as barreiras da ignorância e buscarmos a palavra que nos conduz.
