Boa noite pessoal! Trazemos aqui um trecho do livro "Conflitos Existenciais", da autora espiritual Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco. Esperamos que com essas palavras de incentivo e reflexão, possamos nos tornar mais lúcidos e conscientes de nossas capacidades e potências, que se bem utilizadas podem nos levar a lugares que nunca chegamos, e sentir emoções e sentimentos que nos trarão imensa satisfação. Boa leitura a todos!
"O ser humano possui tesouros íntimos inigualáveis, ainda não
explorados conscientemente.
explorados conscientemente.
Diante dos impositivos existenciais, cumpre-lhe recorrer a
esses valores grandiosos, empenhando-se pela superação dos
impedimentos que lhe surgem como fenômeno perfeitamente
normal e comum a todas as demais criaturas.
A necessidade dos enfrentamentos faz parte da existência
humana, sem os quais o processo de crescimento interior ficaria
interrompido, dando lugar a transtornos profundos de
comportamento que se transformariam em patologias de difícil
solução.
O ego que teme o denominado fracasso, que é sempre um
insucesso previsível e reparável, resolve evitar os processos
desafiadores, mascarando a realidade e fugindo para o mundo de
fantasia, constituído de sonhos utópicos e irrealizáveis gerados
pelas frustrações.
Pequenos exercícios de afirmação da personalidade e de
autodescobrimento dos valores adormecidos funcionam como
terapia valiosa, por estimular o paciente a novos e contínuos
tentames, que vão se coroando de resultados favoráveis,
eliminando o sutil complexo de inferioridade e mesmo diluindo, a
pouco e pouco, a culpa perturbadora.
Cada vitória, por mais insignificante que se apresente, serve de
base para futuros cometimentos, que facultarão a autoconfiança,
o reconhecimento das potencialidades ignoradas que respondem
pelas forças morais de que é possuidor o Self.
Quanto mais se transfere o encontro com a realidade elaborada
pelo Eu consciente atual, mais difícil torna-se a construção da
identidade pessoal, que se apresenta como destituída de
significados elevados, ocultando as imperfeições que, afinal,
fazem parte de todo processo evolutivo.
À medida que se alcançam patamares mais elevados, outros
surgem convidativos, demonstrando que não existe
pouso definitivo para quem deseja a plenitude, sem novas
metas a serem conquistadas.
Adicionando-se realizações, umas sobre as outras, ocorrerá um
somatório de experiências que impulsionam o indivíduo com
segurança no rumo certo da realidade.
Ninguém atinge o acume de um monte sem haver superado as
dificuldades iniciais das baixadas. Vencida uma etapa, mais fácil
torna-se o avanço na direção de outra até ser conseguido o
objetivo buscado.
A verdadeira saúde psicológica não anui com a precipitação
nem com o destemor, que pode parecer heroísmo. Quase todos
triunfadores viveram momentos de medo e de perplexidade antes
de alcançarem o êxito que ora coroa as suas existências.
Nesse sentido, a prática das boas ações oferece encorajamento
para realizações mais amplas nos relacionamentos interpessoais,
na convivência social e no amadurecimento da realidade pessoal.
Sempre quando alguém se predispõe a auxiliar, experimenta
forte empatia, que resulta de contínuas descargas de adrenalina
estimuladora que encoraja para novas realizações e bloqueia os
temores infundados.
Quando surge essa disposição real para superar as fugas
psicológicas, conscientes ou não, automaticamente desenvolvemse os sentimentos íntimos, proporcionando bem-estar e alegria de
viver.
Torna-se um tormento a manutenção das fugas emocionais, o
escamoteamento da própria realidade, mascarando o ser de
júbilos que não existem e de satisfações que são irreais.
Assumir, portanto, as próprias dificuldades constitui um dos
passos necessários para superá-las.
Como todos os indivíduos são seres humanos em processo de
crescimento, em conserto, na trajetória carnal, porque ainda
portadores de imperfeições de vários tipos, a aceitação de si
mesmo conforme se encontra é recurso valioso para a
compreensão dos limites que caracterizam os demais, tornando-os tolerantes em relação às faltas alheias, em face das próprias
condições agora conhecidas.
A culpa transforma-se em auto-perdão, o medo faz-se estímulo
para o avanço contínuo e as incertezas convertem-se em
convicções em torno da própria vitória: a saúde integral!"
(Conflitos Existências, por Joanna de Ângelis, Divaldo Franco, Cap. 1 "Fugas Psicológicas")